quinta-feira, 3 de março de 2016

O canto das arvores

O canto das arvores
(de I.A Branco)


Luz, fogo, água, terra.
 Foi daí que tu surgiras,
 Monopodial gema apical, comiferas,
 mamouros e paineiras

Que belas são
 sabes mostrar teus encantos
 E suas magias
 E seus pelos cantos.

   Raiz, caule, folhas, flores e frutos,
 Como podemos destruir o que nos alimenta
 O que nos faz vivo
 A vida está em você ó bela e formosa

 Encontrarei-te em bosque, floresta,
biótopos, mata de pinhais, cerrado,
savanas, nos campos e calçadas.

  Sei que adora a chuva
 também sei que ama o sol
 por que nos fazemos tão mal a ti,
 quanto tu fizeste tão bem a mim.

  Suas folhas pode ser caducas ou perenas
 alguma de vocês até pode congelar
 sem falar na sua fotossíntese,
 ou em seu passado e as pessoas que passaram por lá

 das mais historias românticas tu já viu
 dos mais sofrimentos também.
  Agora quem canta és tu,
ó pequena e grande

ó amendoeira, ó coqueiro,
ó paineira, ó sequoia gigante
 salgueiro chorão, vidoeiro branco
e sequoia semprervirens, pinus strobus
e pistache, entre outras de vocês

 quem agora canta,
canta para que o povo escuta a dor,
  para que um dia aprendemos
 a te dar valor,

o valor que tu o pequenas e grandes,

que tu mereças 


Nenhum comentário:

Postar um comentário